Chegamos em local já conhecido. Sempre vim pros arredores da
estação da Luz, mas confesso ter sido sempre em ambientes institucionais e “seguros”.
Pinacoteca, estação, etc. Agora mais à deriva.
Precisamos conhecer o local de futura (e até já atual)
intervenção do nosso coletivo. Caminhamos bem, vasculhamos bem e alguns
personagens já se apresentaram para nós. Sim, personagens... Estamos quase em
plano B aqui – por enquanto. Percebendo que sempre que fazemos rodas (pra cair,
conversar, enfins) criamos um magnético para estas personas no bairro da Luz.
Corpo fala, coletivo de corpos gritam. Uma roda por ali... já é indicativa de
aproximação de estranhos em busca de conforto – em vários sentidos. Atenção,
pelo menos, sempre damos.
Improvisar. Ando meio descuidado disso mas já pegando a
rédea de volta. É a base de muitos tijolos de nossos ensaios e peça. Agora fora
do conforto da sala de ensaio ou do meio acadêmico. Na rua e na cracolandia
vamos e, não sei bem ainda o porquê, parece que todos nos sentimos mais
empolgados com essa situação.
Visitando o Atendimento Médico Ambulante. Incrível o
conforto, limpeza e segurança de um local estabelecido à tão pouco e, ao mesmo
tempo, tão próximo de eleições. Dúvidas... Confiança grande, porém, nos profissionais de
lá. Fomos bem recebidos por médicos, auxiliares e enfermeiros que, não só
simpáticos, eram bastante prestativos com a função.
Idéias escapadas. Conhecendo o
AMA, por que não uma intervenção ali? Uma oficina... Treinar quedas ali,
apresentar uma ou duas cenas ali. NÃO. Somos fissurados e sempre queremos um
pouco mais. Feliz que também sabemos nos conter. Voltamos pra rua. Essa era
nossa proposta.
Tombinho.
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