Me sinto fácil de ser deixado, de ser esquecido. Vamos por
aí e tentaremos alguma estratégia. Meus colegas de barco e trabalho se enervam e não há dúvidas do porquê. Estamos lidando com o espaço público e com a justiça
(assim nomeiam). Esta ali a segurança – não polícia (como se a diferença
tivesse potência) – maltratando um querido meu de tripulação. Gerson leva a
porrada verbal e, quase justificavelmente, física do policiamento existente em estações de trens e metrôs.
Acho tanta simpatia nas putas que encontramos, nos
transeuntes, claramente drogados, que vemos e que, como nós, são sempre
tão saudosistas e poéticos em suas condições. Assim também tentamos.
Tentativas de perder certas performatividades, sair do
conforto e procurar meus atos cênicos. Não mais incomodar meu colega de barco –
cena – por falhar de consciência minha. Adorando, como sempre, este nosso
coletivo. Pesquisando como ser mais adorável.
Tombinho.
( Se quase nunca caio... porque
me chamam assim? Respostas possíveis com certeza existem.).
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