Pensando que poderíamos ir muito mais além. Tantos
impedimentos em área que “deve” ser impedida e não quer ser. Brincando de
mímico por aqui. Perdendo a voz e recorrendo ao corpo para alguma possível
comunicação. Ainda – e acho que sempre – nos arriscando com as intempéries de
nossas locações. Se no mar temos sede e outras tantas pequenas complicações,
aqui lidamos com o concreto, com o chão e com esses novos companheiros de
território.
Tentar fazer parte e ocupar um local já ocupado. Já
acostumados com isso... Nossa natureza. Nem sempre acolhidos. Temi pelo
Conta-Causo por sua segurança em novos terrenos. Tranquilo, porém, de saber que
nossa tripulação zela e protege uns aos outros. Somos um coletivo. Hoje alguns
tiveram o equívoco de nos aceitar por sermos uma peça. Outros xingaram e outros
fugiram. Existimos em nossa realidade e tentamos sempre nos adaptar a uma
outra. Difícil ser aceito em locais já estabelecidos socialmente. Desafio de
piratas.
Aprender a ter que nos desvencilhar das máquinas que quase
sempre nos capturam. Carros e ônibus chamam. Grandes bichos motorizados que se revelam para mim. Ainda continuamos caindo nesse chão que “não” nos
pertence. Como piratas, novamente, lutando contra este status. Sempre em busca
de uma pacificidade nesta relação.
Pensamentos coletivos em fazer imagens com fogo em frente
aos bombeiros. Subversivos. De novo, nossa natureza pirata. Ainda no barco por
perceber que é a rota mais segura no momento.
Tombinho.
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